sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

Autismo, somos todos diferentes

Texto tirado de: http://www.abcdasaude.com.br/artigo.php?44

"Uma criança autista prefere estar só, não forma relações pessoais íntimas, não abraça, evita contato de olho, resiste às mudanças, é excessivamente presa a objetos familiares e repete continuamente certos atos e rituais. A criança pode começar a falar depois de outras crianças da mesma idade, pode usar o idioma de um modo estranho, ou pode não conseguir - por não poder ou não querer - falar nada. Quando falamos com a criança, ela freqüentemente tem dificuldade em entender o que foi dito. Ela pode repetir as palavras que são ditas a ela (ecolalia) e inverter o uso normal de pronomes, principalmente usando o tu em vez de eu ou mim ao se referir a si própria."

Há controvérsias nessas afirmações, pelo menos o meu pequeno não segue muito essa regra, mas já ouvi muito uma famosa frase do mundo do autismo" não existe dois autista iguais, são todos diferentes" assim como cada pessoa dita "normal", somos todos diferentes, há apenas algumas características em comum: O Mateus por exemplo: faz muita ecolalia, e tem movimentos repetitivos, tem obsessão por coisas que não são normais na idade dele, fala quando quer, mas quase sempre são palavras soltas que não querem dizer nada, tem dificuldade de se referir a ele próprio, não diz eu, mas por outro lado, adora carinho, é muito amoroso, consegue fazer amizades mas geralmente com adultos, adora sair e ver coisas novas claro que sempre respeitando o seu espaço e manias também.
Mas enfim, muitas pessoas que não o conhece e sabe que ele é autista tem um certo receio de chegar perto, justamente pela ideia de que o autista não gosta de contacto, e eu posso afirmar que não são todos assim, geralmente as pessoas me perguntam como chegar até ele e costumo dizer o seguinte" inicialmente fale num tom mais baixo, depois se for preciso se abaixe e ponha se da altura dele, fale palavras curtas e de fácil entendimento, seguindo essa regrinha tão básica, ele não vai se assustar e provavelmente se tornará seu amigo.
Cada mãe tem um jeito especial de conhecer os seus pimpolhos, sejam especiais ou não.

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