terça-feira, 20 de outubro de 2015

Preconceito, rotinas, autismo

E hoje quando fomos buscar as crianças na escola estacionamos numa rua acima, a Bia ficou entusiasmada com os pombos que tinha perto do carro, ficamos a espera até que a sineta tocasse e as crianças viessem para o portão, caminhei até o portão da escola e quando atravessei a rua ela começou a se debater, parecia uma birra tipica de uma criança mau criada assim talvez pensou muitas mães que ali estavam, sabendo o quão doce ela é ví logo que algo estava mal, coloquei-a no chão e ela caminhou até o estacionamento que costumamos deixar o carro, levei ela até lá e de lá demos novamente o ponto de partida para pegar os irmãos na porta da escola...
O autista não aceita mudança de rotina, e quando ele não fala ainda fica mais complicado, pois se vê numa situação onde tem que espernear literalmente para ser compreendido.
Crianças que não tem aparentemente nenhum traço que mostre que ela é diferente sofre muitos preconceitos, passo por isso já alguns anos e já ouvi de tudo: esse menino precisa de umas palmadas, você protege demais seu filho, se ele faz isso na rua é porque a mãe não educa em casa.... e por ai vai, a lista é extensa e tem muita coisa absurda...
Meus filhos não tem défice de cognição, não são violentos e nem anti sociais, são crianças extremamente inteligentes, carinhosas e doces mas contudo ainda sim temos muitos momentos de turbulência.

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