segunda-feira, 21 de setembro de 2015

Mateus e a escola nova







E hoje foi um dia daqueles, primeiro dia de aula, escola nova, amiguinhos novos, novos terapeutas, professores  e etc... Mesmo assim o dia correu maravilhosamente bem, tirando a parte que o Mateus queria muito jogar futebol e não tinha levado a bola rsrsrsrsrs... 
Correu bem melhor do que imaginávamos, mas o credito é de uma equipe maravilhosa que soube fazer essa transição, vejo muitos pais sofrendo com a inclusão nas escolas e posso dizer que não tenho nada a apontar, muito pelo contrario, só tenho a agradecer pois encontrei pessoas muito boas e sensíveis a condição do Mateus mas sobre tudo eram pessoas dispostas a aprender, abertas as novas possibilidades, pessoas que entraram na vida do Mateus para ama-lo de verdade, pois eu costumo dizer que para lhe dar com essas crianças é preciso amar oque faz e tive muita sorte nesse aspecto.
Quando Mateus entrou de ferias e o ano letivo acabou foi aquele chorôrô, pois quando encontramos pessoas que nos fazem tão bem é difícil deixa las ir, na verdade ainda choro até hoje, sou assim, sensível a tudo que diz respeito aos meus filhos, mas Deus é tão bom comigo que na ultima semana a auxiliar que chamo carinhosamente de terceira mãe do Mateus  a "Augusta" recebeu um telefonema a dizer que tinha sido transferida para a nova escola que o Mateus ingressaria, bem, nem sei explicar a felicidade que senti ao vê-la lá no dia da apresentação de pais e professores, isso porque dias atrás a havia encontrado no mercado e não queria mais larga-la, aquele dia lamentei tanto o fato dela não estar mais ao lado do Mateus quando eu não podia, e no final das contas tive essa linda surpresa... mas enfim, hoje estou feliz porque sei que posso confiar, meu filho está entregue em boas mãos.
O medo que me persegui desde o ano passado ficou para trás, e agora sinto um misto de sentimentos que ainda não consegui dar nome, o primeiro e maior de todos é o orgulho que sinto do meu pequeno que lutou tanto para chegar até aqui, na verdade acho que a luta maior foi nossa" pais" acho sinceramente que o Mateus sempre teve a situação controlada só faltava que dessemos um voto de confiança, que aceitássemos o seu modo de ver o mundo, diferente é verdade mas não menos importante, e quando isso aconteceu ele aproveitou a oportunidade e simplesmente aflorou tudo que tinha guardado ali dentro em algum lugar... Não sei dizer onde o Mateus esteve durante aquele tempo que não escutava chamados, quando não gostava que lhe tocassem, quando não conseguia ouvir ruídos agudos, quando tinha crises constantes ou quando não interagia com ninguém, mas hoje posso afirmar que meu filho está de volta, é uma criança muito feliz, sociável, simpático, sensível e inteligente e estou muito orgulhosa dele.

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